Fotos de cachorros que vão fazer você sorrir e muito

Confira essas fotos, não tem como seu humor não melhorar depois de ver essas lindezas!
 

"A vida pode ser uma bagunça mas eu estou vindo aqui dizer que TE AMO!"
“A vida pode ser uma bagunça mas eu estou vindo aqui dizer que TE AMO!”

 
"Eu estava tendo um péssimo dia, até meu dono vir aqui pegar minha pata. Agora estou ÓTIMO!"
“Eu estava tendo um péssimo dia, até meu dono vir aqui pegar minha pata. Agora estou ÓTIMO!”

 
"Oie! Vem aqui deitar comigo?"
“Oie! Vem aqui deitar comigo?”

 
"Sou especialista em coisas fofas e você parece ser a coisa mais fofa do mundo!"
“Sou especialista em coisas fofas e você parece ser a coisa mais fofa do mundo!”

 
"Eu ainda não comi meus biscoitos porque estou esperando pra dividir com você..."
“Eu ainda não comi meus biscoitos porque estou esperando pra dividir com você…”

 
"Eu estou sorrindo simplesmente porque TE AMO TANTO!"
“Eu estou sorrindo simplesmente porque TE AMO TANTO!”

 
"Acho que uma coroa de flores nunca caiu tão bem quanto em mim"
“Acho que uma coroa de flores nunca caiu tão bem quanto em mim”

 
"Não tem como você ficar triste sabendo que a gente existe!"
“Não tem como você ficar triste sabendo que a gente existe!”

 
"Estou muito feliz por estar aqui e você deveria estar também!"
“Estou muito feliz por estar aqui e você deveria estar também!”

 
"Aqui está um balão, porque eu acho você demais..."
“Aqui está um balão, porque eu acho você demais…”

 
"Me sentindo meio pateta hoje!"
“Me sentindo meio pateta hoje!”

 
"Especialista em abraços! Quem vai querer?"
“Especialista em abraços! Quem vai querer?”

 
"Passar o rosto nos meus bigodes é 100% garantido do seu dia ficar muito melhor"
“Passar o rosto nos meus bigodes é 100% garantido do seu dia ficar muito melhor”

 
"Posso ajudar?"
“Posso ajudar?”

 
"Prepare-se que eu estou indo te dar um beijo bem molhado!"
“Prepare-se que eu estou indo te dar um beijo bem molhado!”

 
"A vida é muito boa quando você pode se apoiar no seu melhor amigo"
“A vida é muito boa quando você pode se apoiar no seu melhor amigo”

 
"Como um dia pode ser ruim com pintinhos?"
“Como um dia pode ser ruim com pintinhos?”

 
"Vou ficar com essa banana na cabeça até você sorrir"
“Vou ficar com essa banana na cabeça até você sorrir”

Animais de guerra

Mascotes, montarias, mensageiros ou armas involuntárias. Animais cerram fileiras há milênios nas frentes de batalha. Já decidiram guerras, mas também estão entre suas maiores vítimas

Fábio Marton
A Guerra do Peloponeso, entre as cidades-estado gregas, não impediu que os soldados
de Corinto faltassem à celebração a Dionísio, o deus do vinho, em uma animada noite
de verão do século 5 a.C. Enquanto a guarda dormia profundamente sob o efeito do
álcool, o Exército de Atenas resolveu atacar de surpresa. Mas deparou-se com um
imprevisto: 50 cães, bem sóbrios, caíram furiosamente sobre os invasores. Os animais
 causaram várias baixas, porém foram sendo dizimados até sobrar apenas um deles,
 que conseguiu fugir para dentro dos muros da cidade. Em breve, ainda que de ressaca,
toda a infantaria coríntia estava a postos e os atenienses foram derrotados.
O sobrevivente tornou-se o primeiro cão heróico da História. Foi feita uma estátua dele,
 e ele ganhou uma coleira de prata, onde se lia: "Sorter, defensor e salvador de Corinto".
Animais foram e são parte dos conflitos humanos. "Desde os primórdios, as pessoas
 usavam na guerra tudo o que estivesse à mão", afirma o coronel da reserva e
historiador Luiz Alencar Araripe, coautor de História da Guerra. Assim como
instrumentos de caça e agricultura deram origem às primeiras armas - porretes,
 lanças e flechas -, os animais domesticados foram logo recrutados para as
batalhas, numa saga não menos trágica do que a dos próprios combatentes bípedes.
O precursor da fauna nas trincheiras foi o cachorro, afirma Michael G. Lemish em
War Dogs: A History of Loyalty and Heroism (Cães de Guerra: Uma História de
Lealdade e Heroísmo, sem edição brasileira), citando a ligação pré-histórica entre seres
 humanos e caninos.
Os cães foram os primeiros, seguidos de variadas espécies usadas em combate
(Ilustração: André Bergami)
Muitos povos usaram cães como armas. Em 101, tropas do Império Romano
 foram surpreendidas pelos teutônicos na batalha de Vercellae, que lançaram contra
eles cães usando armaduras. Os romanos venceram e adotaram esses cachorros
enormes, dos quais descendem hoje raças como fila, mastim napolitano e rottweiler.
Nas conquistas espanholas da América, cães foram atiçados para cima dos nativos.
Mas o uso de armas de fogo já havia tornado esses animais de ataque obsoletos.
Napoleão chegou a usá-los como guarda (e, reza a lenda, teria sido salvo pelo
cachorro de um pescador ao cair no mar, em 1815, enquanto tentava fugir da ilha
de Elba). Na Primeira Guerra, eles serviram para puxar carga, carregar mensagens
e buscar soldados feridos no front, mas sua função principal era apenas a de mascote.
Foi só durante a Segunda Guerra que começaram a se formar grupos especializados
 em treinamento de cães, com o estabelecimento do K-9 Corps ("regimento canino")
no Exército americano.
O heroísmo nem sempre era recompensado. Cachorros viraram cobaias para
medicamentos desenvolvidos com urgência durante o conflito. A política então
(como a atual) era trazer os animais de volta. No entanto, dos 5 mil cães que
participaram da Guerra do Vietnã, menos de 200 retornaram a casa. Todos os
 demais foram abandonados ou mortos pelos próprios americanos tão logo se
tornaram inúteis - se feridos em combate, por exemplo.
A União Soviética também cometia suas atrocidades. Na Segunda Guerra, o
Exército Vermelho ensinou cães a procurar comida debaixo de tanques.
Amarrava bombas aos bichos para explodirem sob os veículos alemães, mas o
programa foi cancelado porque os animais não diferenciavam tanques alemães de
soviéticos.

Mamíferos camicases
Nessa mesma época, os Estados Unidos testavam sua arma secreta mais bizarra:
a bat bomb. Um pequeno artefato incendiário era preso ao rabo de morcegos da
espécie Tadarida brasiliensis. Por sua tendência a procurar abrigo durante o dia,
 nas áreas urbanas o animal costuma se esconder em casas e prédios. Os morcegos
seriam lançados de aviões, dentro de cápsulas com 40 animais, cada uma, que
abririam um paraquedas a 300 m de altura e então liberariam a carga viva. Os
artefatos incendiários tinham um timer para permitir que os animais se escondessem
 no forro da residência de um desavisado antes de explodir. Em 1944, o projeto
foi abortado em detrimento da bomba atômica. A tecnologia nuclear salvou os
morcegos, mas quase pôs a perder outro bicho. Em 1962, a Marinha americana
 iniciou sua pesquisa com mamíferos marinhos. Um dos treinadores do programa,
Michael Greenwood, desertou em 1977, denunciando à imprensa um plano para
colocar explosivos atômicos em orcas e fazê-las atacar navios e portos inimigos.
 O americano revelou também que golfinhos estavam sendo treinados para atacar
 mergulhadores com um arpão que injeta gás carbônico na vítima. Em tese, isso
 a faria boiar até a superfície, mas, na prática, a arma era letal e tão escabrosa
quanto parece.

As acusações de Greenwood nunca foram reconhecidas pelas Forças Armadas
dos EUA. Oficialmente, golfinhos e leões-marinhos são empregados apenas na
 detecção - ao encontrarem uma mina ou mergulhador, ativam um sino
no barco e recebem dispositivos localizadores para prender ao elemento
detectado. No Iraque, em 2003, um grupo de 140 animais foi usado para identificar
 mais de 100 minas no porto de Umm Qasr. O governo americano não menciona
 nenhuma baixa entre esses mamíferos marinhos.

A doença como arma
Autora de Animais nas Guerras: A Força do Exército dos Bichos nas Grandes
Batalhas, Priscila Gorzoni afirma que, na pesquisa para seu livro, o que mais a
impressionou foi a importância dos insetos nas batalhas: "Não como armas,
mas o quanto eles mudaram a história". O principal "matador" é o pernilongo
Anopheles, transmissor da malária. A doença é apontada por alguns como a causa
da queda do Império Romano, mas também impediu Roma de ser conquistada.
 Em 410, Alarico, o Visigodo, morreu de malária após saquear a cidade. Em 452,
os hunos de Átila resolveram dar meia-volta por causa da epidemia. Em 536,
o imperador bizantino Belisário evitou reconquistar a capital pelo mesmo motivo.
Outra doença, porém, foi usada deliberadamente como uma arma biológica: a peste
 bubônica, transmitida pela pulga. A praga começou na China, em 1334. Três anos
depois, os mongóis atiraram corpos infectados sobre os muros da cidade genovesa
 de Caffa (na atual Ucrânia). Os genoveses fugiram em pânico para a Itália, iniciando
 a epidemia que dizimaria um terço da Europa. Séculos depois, em 1940, a força aérea
 do Japão imperial atacou a cidade chinesa de Ningbo com urnas de cerâmica
repletas de pulgas contaminadas pela peste. O estrago provocado por armas
biológicas japonesas na Segunda Guerra é estimado entre cerca de 400 e 580 mil vítimas.
Nem todos os bichos entram na guerra para matar. Os pombos-correio, capazes
de voar até 1,8 mil km e voltar infalivelmente a seu pombal, já levavam mensagens
 no Egito antigo e foram decisivos até a Primeira Guerra, quando o rádio ainda era
precário. Foi pombo que levou aos ingleses a notícia da derrota de Napoleão na Batalha
de Waterloo, em 1815.

Os reis da guerra
São os cavalos as maiores vítimas e algozes das guerras. Embora não se
 saiba ao certo quando foram domesticados, acredita-se que, perto de 2000 a.C.,
já puxassem carroças e arados em regiões da Rússia e do Cazaquistão. Isso
levou à sua primeira função: charretes de guerra, como as bigas, que usavam
principalmente arqueiros para atacar, com lanças para combate próximo. As bigas
 tornaram-se obsoletas quando raças fortes o suficiente para carregar sozinhas um
cavaleiro foram desenvolvidas. Em 331 a.C., as tropas de Alexandre, o Grande,
 enfrentaram bigas persas na batalha de Gaugamela. Elas tinham lâminas presas
 às rodas e causavam muito medo na infantaria, mas eram difíceis de manobrar e
foram derrotadas pela agilidade dos cavaleiros e soldados do general macedônio.
A cavalaria teve sua idade de ouro após a adoção do estribo pelos europeus no
século 9. As invasões mongóis, no século 11, tinham a cavalaria armada com flechas
 como seu principal trunfo. Muito antes, no século 5, os hunos usufruíram do mesmo
 recurso. No entanto, já no século 15, tropas organizadas com piques, grandes lanças
 de até 7 m de comprimento, tornaram as cargas heroicas de cavalaria inúteis.
O equinos retornaram às funções auxiliares de reconhecimento, flanco e perseguição.
Durante a Primeira Guerra, tanques deram o golpe final à cavalaria, mas havia um
 precedente: o elefante. A partir do século 16, o animal inclusive levava pequenos
 canhões. É muito difícil matar um elefante e, além disso, ele luta sozinho: ao
encontrar uma tropa adiante, o animal costuma atacar com sua imensa força.
Foram empregados na Europa e Ásia ostensivamente. Em 218 a.C., o general
catarginês Aníbal Barca atravessou os Alpes com 37 elefantes, que trucidaram os
romanos. No entanto, mesmo na Antiguidade, já se conhecia o ponto fraco do animal:
 seu instinto. Para Gorzoni, "os elefantes só funcionavam mesmo contra povos que
não os tinham visto antes", como os romanos dos primeiros combates. Ao serem
atingidos, é comum que eles se desesperem e fujam, atropelando tudo pelo caminho
- como eram postos na linha de frente, isso significava esmagar quase todo o exército.
 Por isso, era comum aos condutores levarem consigo uma estaca e um martelo.
Caso seu animal saísse do controle, ele mesmo se encarregava de matá-lo com um
golpe na medula espinhal.
Apoio tático
Mesmo depois de a cavalaria perder sua importância, os cavalos continuaram a servir
 como animais de carga em combate, dividindo essa função com mulas, bois e camelos
 (e mesmo com elefantes).
Segundo Alencar Araripe, na Segunda Guerra, quando os brasileiros derrotaram a
148ª Divisão da Wehrmacht na Itália, em 1945, foram capturados 6 mil soldados, mil
carros e, para a surpresa dos pracinhas, 4 mil cavalos. "A Alemanha não tinha
muito combustível, por isso (especialmente no fim do conflito) usava a tração animal
para a artilharia." No total, 2,75 milhões de cavalos serviram ao Exército nazista.
Em 2001, no Afeganistão, os cavalos mais uma vez mostraram estar longe da
aposentadoria. Com animais emprestados pela Aliança do Norte, soldados americanos
apontaram a posição de combatentes do Talibã para facilitar a atuação de seus caças
e bombardeiros. Quando os talibãs começaram a fugir, foram perseguidos pelos
americanos e afegãos em seus cavalos, no que foi chamada pela imprensa como
a "primeira carga de cavalaria do século 21".
A mobilização da sociedade em defesa dos animais é cada vez maior. Em 2004, um
 memorial foi inaugurado em Londres para homenagear todos os bichos que
 lutaram pela Inglaterra e pelos aliados. Entre os ativistas, a esperança está na
tecnologia (leia à pág. 53). "A guerra é sempre ruim, mas abusar de animais
é ainda muito pior", diz Priscila Gorzoni. "Talvez as máquinas possam substituí-los,
 e assim uma parte da loucura acabe".

Morcego brasileiro
Como o nome indica, o morcego "camicase"
 Tadarida brasiliensis ocorre no
Brasil, mas também em toda a América,
chegando ao Texas, de onde seriam
 "recrutados". É uma espécie insetívora e
muito abundante, que tem a cauda solta,
não incorporada à asa, como em outras
espécies - por isso a infame ideia de amarrar
 bombas em seu rabo.

Sargento Stubby
Em 1918, um mestiço de buldogue foi
contrabandeado como mascote para a 102ª
infantaria americana. Após ser atingido
por gás venenoso e granadas, aprendeu a
identificar o som da artilharia e o cheiro
do gás antes dos soldados, salvando muitas
vidas. Stubby foi promovido a sargento
pelo oficial do grupo, mas mais tarde a decisão
foi revertida por superiores.

Tuf Guy
Em 1965, Tuf Guy ("durão", apelido que ganhou por seu temperamento destemido)
 tornou-se garoto-propaganda da Marinha americana ao mostrar-se mais capaz que
 mergulhadores humanos de resgatar objetos e outros mergulhadores. O sucesso
de público e crítica levou o governo a manter o projeto de treinamento ainda hoje.

Veneno útil
A peçonha de animais já foi usada inúmeras vezes como arma. Da secreção da pele
 de sapos coletada por índios e aplicada na ponta de flechas e zarabatanas
 às cobras estrategicamente amontoadas por vietcongues em armadilhas para
soldados americanos, na Guerra do Vietnã.

Cher Ami
Em 2 de outubro de 1918, um batalhão do Exército
americano se perdeu e foi cercado pelos alemães.
Um pombo francês chamado Cher Ami foi solto
com um pedido de socorro. Cruzando as linhas alemãs,
apesar de ter levado um tiro no peito, perdido um
olho e com uma perna ferida, levou sua mensagem.
Os alemães foram repelidos, e os 194 sobreviventes,
 resgatados.



Babieca
Babieca, o garanhão branco de Rodrigo Dias Vivar, El Cid, está tão cercado de
lendas quanto o próprio cavaleiro do século 11. A mais famosa delas é sobre
sua última batalha. Morto no dia anterior, o corpo de El Cid foi amarrado sobre Babieca,
 e o cavalo o levou à frente das tropas, assustando os inimigos e inspirando os soldados.
Assim, o garanhão foi o único animal conhecido a cumprir as funções de general.

Suleiman
Nascido no Sri Lanka em 1540, Suleiman (ou Salomão) foi dado de presente ao
rei português João III. Nascido entre elefantes de guerra, serviu à paz: como
medida diplomática, o monarca repassou o presente ao príncipe austríaco Maximiliano II.
 A história é contada por José Saramago em Viagem do Elefante.

Robôs-bichos
Ativistas apostam na tecnologia para tirar os animais definitivamente dos combates
Animais servem de inspiração para o novo personagem no campo de batalha: robôs.
Em 2005, a empresa privada Boston Dynamics criou o big dog (cachorrão), uma
mula de carga cibernética. Este ano, assinou um contrato com o Exército americano
 para elaborar uma versão capaz de saltar e carregar até 180 kg. Em 2008, a BAE
Systems anunciou a criação de robôs-espiões no formato de besouros e aranhas.
A ideia não é disfarçá-los como artrópodes reais, mas criar espiões que passem por
baixo da porta ou através de uma janela. O Exército de Israel liberou no ano passado
imagens de uma cobra-robô camuflada e funcional, capaz de levar explosivos.
Novos motivos para ter fobia de cobras e aranhas, principalmente se você for palestino
e do Hamas.

Saiba mais

LIVROS
Animais nas Guerras: A Força do Exército dos Bichos nas Grandes Batalhas, Priscila
Gorzoni, ed. Matrix, 2010.
Coleção de histórias reunidas como um manifesto em defesa dos animais.
Animals in War, Jilly Cooper, Corgi Books, 2000.

Sem edição no Brasil, o livro é uma obra de referência para o memorial inaugurado na Inglaterra (http://www.animalsinwar.org.uk).

Fonte > Guia do Estudante/montedo.com